A Casa Hera começou 2024 com a cabeça nas nuvens e os pés no chão.
Entramos no quarto mês do nosso segundo ano, algo digno de breve comemoração, porque logo ali novas (e antigas) estradas nos chamam.
Pasmem, sobrevivemos. A Casa Hera, como um bebê cuja mãe observa noite após noite para saber se ainda respira, completou seu primeiro ano e o movimento do peito segue subindo e descendo. Ainda que com pouco tempo de existência terrestre, a pressão sistólica exercida no coração é necessária: derrama sangue mas oxigena todo o sistema, o mantendo vivo. Sobrevivamos!
Com mente e coração aberto, iniciamos o mês de março materializando sonhos: uma feira livre com escambo, com novas expositoras e mãos amigas, e com a mesma essência de partilha e união. A Casa aos poucos vai crescendo, numa transmutação que abraça desde o portão até o quintal. Novas cores, novos cantinhos, e at[e um novo cardápio com drinks que são a cara da Hera, com sementes de romãs colhidas no nosso próprio quintal.
Tivemos a locação do espaço Hera para a gravação de um curta que, cá entre nós, estamos ansiosíssimas para assistir e compartilhar. Um trabalho paralelo à Casa, mas que traçou um novo caminho para o uso do nosso canto, não só para artistas, empreendedoras e criadoras, mas para quem sonha sonhos que se somam ousadamente. Sonhemos!
Fechamos o mês cuidando e nos divertindo com nosso elo forte: a criançada. Após a caça aos ovos, bem caseira e fraterna, não nos resta dúvidas de que isso abastece a gente mais do que o esperado. A aldeia que cuida das crianças se fortalece e aprende com elas todos os dias; a chama que habita da curiosidade que habita nelas precisa continuar acesa, e a nossa também.
Abril chega com as portas abertas para o desconhecido, que, audacioso, nos leva a costurar novos projetos e propósitos. Sem o ímpeto tão humano de explorar e descobrir, sem o impulso irresistível das criações, celebrações e curiosidades, onde estaríamos hoje? Vida longa à Casa Hera!
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